quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Proteção de vias aéreas

A proteção das vias aéreas verificada durante a deglutição não  é uma  simples dependência da ação mecânica  de estruturas anatômicas. Esta proteção que se verifica  durante a fase faríngea da deglutição se dá por interações funcionais que envolvem de modo coordenado, tanto o sistema digestivo quanto o respiratório. É importante que não se perca de vista que esta proteção é o resultado de um jogo de pressões e resistências que se sucedem e combinam em concomitância com a passagem do bolo a ser conduzido pelo sistema digestivo e evitado pelo respiratório.

É possível identificar dois tipos distintos de proteção para as vias aéreas. Um no qual a proteção das vias aéreas  resulta da interação pressórica  entre o bolo em progressão e a dinâmica das estruturas que se reorganizam durante a passagem do bolo; e outra  cuja proteção se dá  de modo aparentemente passivo graças às  características anatômicas regionais e a ação da gravidade.

MECANISMOS DE PROTEÇÃO DAS VIAS AÉREAS  DEPENDENTES  DE AÇÃO PRESSÓRICA / RESISTÊNCIA

Direcionam o bolo por ação pressórica e diminuição da resistência digestiva (mecanismos de ação indireta)  e nos que determinam aumento ativo da resistência das vias aéreas e que podem ser divididos em mecanismos laríngeos  e em apnéia preventiva. 

MECANISMOS DE AÇÃO INDIRETA

A ejeção oral, associada a uma dinâmica faríngea capaz de impedir dissipação pressórica, a elevação e anteriorização  do hióide e da laringe, adequadas em amplitude e tempo, associadas a abertura da transição faringoesofágica e em sincronismo com a ejeção oral,  são fases da deglutição cuja eficácia, atua na condução do bolo alimentar e na proteção das vias aéreas.




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